quarta-feira, 20 de julho de 2011

Apuro:


“O mundo só poderá ser salvo, caso o possa ser, pelos insubmissos.” André Gide

O apuro estético pode fazer poesia
Mas não faz poeta
O que faz o poeta são apuros

E se alastram

Não é o rigor técnico
É o rigor estático do risco
Não calculado

Talha-se a linguagem
A poesia
não pode ser trabalhada
É um idílio retalhado

Por pro vocação

Pintura: Arlequim, de Di Cavalcanti.

Raphael Vidigal

4 comentários:

Anônimo disse...

É .. você me convenceu de que não gostei da sua poesia no ultimo post.

Rodrigo Aroeira

Anônimo disse...

dá seu pitaco la no meu blog tb zin! grande abraçoôó, hehe

Alessandra Rezende disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alessandra Rezende disse...

Muito bom, Rapha meu amor!

"Por pro vocação"

adoro quando faz esses jogos de palavras! ^^

Beijos!!