Na véspera do dia 25,
André nasceu.
Letra pequena, nome comprido.
Os sobrenomes, que eram cinco,
Em homenagem aos japoneses,
Aos alemães e italianos. E ao seu Império.
Durante pouco mais de 25
André subiu, André desceu,
Foi das colinas às cachoeiras.
Foi para os mares. Para os seus
fundos. E nas ribeiras.
Na antevéspera do dia 25,
André nasceu
Pra o infinito.
Como um poema, cujo sentido
Não nos explica, porém o brilho
Pra sempre brilha.
Letra pequena, nome comprido.
André agora
E para sempre
É cada gesto, cada momento, cada
fagulha
De sentimento. Cada saudade. Cada
alegria.
Numa lembrança: o seu sorriso.
Numa estrela: o seu sorriso.
Numa pelada: o seu sorriso.
Numa piada: o seu sorriso.
De olhos fechados, olhos puxados,
No travesseiro, entregue aos sonhos: o
seu sorriso.
É com palavras o teu sorriso.
Porém se diz como um ideograma
Um idioma irreconhecível
Que não se entende
Mas sempre brilha.
Brilha. Brilha. Brilha.
Tão infinito.
Com carinho eterno,
do Vidiga ;)
Um comentário:
Linda homenagem, Vidigal. Certeza que o Sezar ficou mt feliz com suas palavras.
Grande abraço!
Ricardo
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