Num
relance o vejo amedrontado.
Diante
da maquinaria do mundo.
É
obtusa a tentativa de escapar.
O
robusto espaço comprime o
seu
pequeno corpo. O barulho
não
cessa um minuto e o filhote
está
morto. Tê-lo salvo seria mais
digno
do que escrever esse poema.
Sua
morte é inútil como qualquer outra.
Raphael Vidigal
Pintura: obra de Modigliani.
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