Encerrado
em meu 1º quarto
Tão
só como o último filho...
O
fogo-fátuo me serve de aparato,
Enquanto
a perna acolhe o infinito...
Pendei
as cruzes crespas da velhice
Pela
esperança calma da infância...
Adoeci
a cada primavera,
Tornei-me
são quando a aurora queima...
Como
a cigarra ignorei o trabalho
Se
hoje canto é por apego ao belo...
Bem
sabe o monge em seu relento pleno,
Morrer
é tudo o que se faz na vida...
Raphael Vidigal
Pintura: obra de Matisse.
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