quando
desce
a
noite alta
os
eflúvios do amor
se
reúnem
como
poeira no assoalho
não
há uma morte exata
apenas
a lenta cicatriz
informe
e cálida
no
meu mundo
eu
pego todo sonho
e
transformo em retrato
a
memória de cada porta
da
poeira ao pé do assoalho
quando
desce a noite alta
me enforca em eflúvio
de vômitoRaphael Vidigal
Pintura: obra de Suzanne Valadon.
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