“Pois notou que a vida nutria-se de morte:
O Boi geme no matadouro,
O Cão no frio umbral.
Em prantos chorou & isto denominou Piedade,
E suas lágrimas aos ventos espargiram-se.” William Blake
Falarei na morte sem saber.
Viverei a morte sem saber
Num suspiro vejo o teu olhar
De encontro ao meu, pulos
De cócega e alegria.
No cotidiano
Medíocre
Do dia a dia, sorrio.
Vale a pena,
esta danada
vida.
delicada felicidade aberta
Raphael Vidigal
Pintura: “Meio-dia”, de Lee Krasner.
Um comentário:
boa poesia
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