quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um profundo abatimento:


“o coração está como que varrido” Tchekhov

Uma linda tarde de chuva...

Mas pouco a pouco se deitam
Como dois cavalos enrodilhados

Porque as flores são tão bonitas jogadas ao chão
E tão distantes jogadas ao vento?

Raphael Vidigal

Pintura: “Pietà”, de El Greco.

6 comentários:

Bahia disse...

Muito doido!... Vc é foda Lobão! Um dia eu chego lá...

Luís Paz disse...

Man, teu blog continua muito bom.
Já acompanho há meses, e ora ou outra venho ler teus posts.
Só as imagens escolhidas já falam tudo, mas ainda assim colocas poesias que por sua simplicidade são dignas de grandes emoções *-*

Aguardo tua visita no meu blog. Comenta lá também ^^
www.luliskd.blogspot.com

Anônimo disse...

me senti numa fazenda enroscada a um cavalo tomando chuva e vendo um arco-íris no horizonte... onde os campos são mais floridos e o amor mais vivo.

Alessandra Prado

Anônimo disse...

Qual céu tem mais poesia, vidigal? o de Ícaro ou o de Galileu?

Anna Carolina Pinheiro Lage

Anônimo disse...

lindo... rápido, rasteiro e certeiro como um tiro... Acho que o segredo das coisas belas está na simplicidade. É simples o suficiente pra te jogar na lona. É pequeno, mas é denso. Profundo. Gosto quando vc escreve curto assim. Normalmente é quando vem mais carregado de significado.De sentimento. Costumam ser os versos curtos aqueles que mexem mais comigo.

Anna Carolina Pinheiro Lage

Marco disse...

boa poesia e outra boa escolha de pintura

http://rocknrollpost.blogspot.com/