terça-feira, 13 de abril de 2010
A mensagem:
Retirou com dificuldade o livro da estante.
Depois, tornou a colocá-lo em outro lugar.
-Sempre fui moralista em relação à burrice.
Vocês não entenderiam.
-sabe esse amor de irmão?
então! sempre me senti desconfortável.
“Não lembro de ninguém assim tão à flor de si mesmo: raiz, caule, folhas e frutos.” Caio Fernando Abreu
-Os conceitos de sanidade e loucura estão simplesmente baseados nas definições de maioria e minoria.
-se o mundo fosse feito só de maiorias não existiriam os gênios. é impressionante a discordância entre meu corpo e minha mente.
“as minhas órbitas perfuradas libertam estrelas marinhas e medusas e sereias e algas verdes que oscilam lentamente empurradas pelas ondas para a areia branca onde um dia meus pés deixaram lagos tão breves que não houve tempo da lua refletir-se neles.” Caio Fernando Abreu
-Eu preciso do meu líquido para dormir. Relaxar.
Esse líquido que penetra minhas narinas conduz.
Deus acorda.
-se isso não é paranóia então o que é meu deus?
-uma mágoa gostosa de se desprender.
-Cuspo os meus instintos.
-Tomo banho com minha saliva.
em que rua escura?
em que porta funda?
nunca saberei se ele recebeu a mensagem.
Raphael Vidigal
Pintura: Dream City, de Paul Klee.
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2 comentários:
Cara, que texto phoda véi
Simplesmente Phoda!!!
Esse cara tem potencial . . .
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