Em
algumas culturas dormir significa morrer,
Talvez
por isso o quanto posso adio o sono
E
o despertar sendo que não durmo, apenas
Entre
espasmos me derrubo na exaustão do
Corpo.
Enquanto a alma, leve e peregrina
Continua
a cavalgar meus cristais de domo.
Mesmo
quando se assemelham a fadas e
Gnomos.
As criaturas de minha morte (de
meu
sono) nunca revelam aquilo que contam.
Raphael Vidigal
Imagem: obra de Courbet.
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