no meu sonho ninguém interfere
eu posso ser gelo, fogo ou a Hebe.
no meu sonho ninguém mete o dedo
eu posso ser jovem, velho ou carbureto.
no meu sonho só eu tenho a pena
eu posso ser facho, som ou poema.
Raphael Vidigal
Litografia: "O sonho da razão produz monstros", de Goya.
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