domingo, 26 de fevereiro de 2012

Interior:


“Nós não conhecemos: nós só podemos adivinhar.” Karl Popper

Experimenta, testa, busca essa saída encurralada na esquina
Cansei-me do Sol. um sol que me dá tristeza
Miserável luneta fresca exaurindo corpos apreensíveis (apreensivos?)

Preciso ficar limpo,
mas um limbo sôfrego prende-se ao meu gozo
e uma confusão de ansiedades estelares
que não sei mais buscar o sentido dentro de mim
e já que nunca bastou-me o sentido do outro
só me resta réstia
hóstia

Raphael Vidigal

Pintura: “Como água no rio”, de José Roberto Aguilar.

5 comentários:

Anônimo disse...

mui linda.........

Ana Moura

Anônimo disse...

Cada post melhor que outro! Parabéééns Vidii! :D

Beijo,
Marii

Simone disse...

Adoro suas poesias.... tenho orgulho de ser sua amiga Vidi...Bjs!

Alessandra Rezende disse...

Muito gostosaa!

Guilherme Augusto disse...

Outro ótimo poema... :)