terça-feira, 26 de abril de 2011
Pretensões:
"É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo." Caio Fernando Abreu
O que estava em jogo?
quando dissemos que seríamos
sem saber-se-éramos
ou tornaria-nos-grandes-nossas-veleidades
tantas pretensões
Raphael Vidigal
Imagem: Planeta paraizo dos homens, Bispo do Rosário.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Veleidades:
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Criatividade?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Intervalo bruto:
“Tudo isso era excesso.
A graça essencial,
Mistério inefável
- Sobrenatural –
Da vida e do mundo,
Estava ali na rosa
Sozinha no galho.” Manuel Bandeira
Eu tenho a ma-ni-a
de largar as coisas no meio
ou ser deixado
nosso meio
nunca teve intensidade
si-mples-me-nt-e moldura de afresco
num quadro
preciso banho
um intervalo bruto;
Raphael Vidigal
Pintura: Obra do artista plástico Leonílson.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Amor e Guerra:
“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?” Fernando Pessoa
Hoje é aniversário de namoro
Com a minha namorada
Meu amor
Hoje tem jogo do Cruzeiro
Contra o Estudiantes
É revanche
No amor e na guerra
Vale até juntar os pratos, talheres e declarações
E à luz de velas: assistir o balançar
Da bola na rede ; e dos corações!
Pintura: L’Oro Dell Azurro, de Miró.
Raphael Vidigal
segunda-feira, 11 de abril de 2011
ARTE:
NÃO HÁ ARTE QUE SEJA ESTÁTICA ESTÉTICA CONTIDA IN CONDICIONALMENTE. ARTE NA SUA BELEZA ESPORÁDICA. CASUAL. EXPLÍCITA NA IMPLITUDE. QUESTIONANDO QUANDO ONDE AGORA NUNCA SEMPRE A DEUS DARÁ O BENEFÍCIO DA CIÊNCIA QUE ALMEJA DÚVIDA? ARTE ULTRAPASSA A CONDIÇÃO EXPOSTA. ARTEEXTRAPOLA. EMOCIONA NA REFLEXÃO. É ESTAR SEM ESTAR. PERMANECER NA CONTIGÊNCIA DO SER EU ACREDITO NUM FUTURO BONITO. ALÉM DE SER; SEU SILÊNCIO DOÍA MAIS QUE A RE-A-LI-DADE. “BELEZAS SÃO COISAS ACESAS POR DENTRO.” JORGE MAUTNER. “NO FUNDO DO PEITO ESSE FRUTO APODRECENDO A CADA DENTADA.” DUDA E JARDS MACALÉ. “VI O BRILHO VERDE PEIXE PRATA.” CAETANO VELOSO. “EU, VAGANDO ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO, SUSPIRO A CADA SONHO.” CAIO FERNANDO ABREU. “O CORAÇÃO SÓ CONSTRÓI DECAPITADO, E MESMO ENTÃO OS URUBUS NÃO COMPARECEM.” ANA CRISTINA CESAR
O corvo (Edgar Allen Poe) – tradução: Fernando Pessoa (1924)
“Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
É o vento, e nada mais."
Imagem: Obra do artista plástico Leonílson.
Raphael Vidigal
segunda-feira, 4 de abril de 2011
ExistÊNCIA:
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